segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Johnny Depp fracassa com novo filme?

Surpresa nas bilheterias americanas deste fim de semana e ela tem um protagonista: Johnny Depp. Seu novo fime Rum: Diário de um Jornalista Bêbado teve um resultado pífio de vendas, arrecadando cerca de US$ 5 milhões nas duas mil onde foi exibido. E os números impressionam devido a legião de fãs que ele possui.

Para se ter uma ideia, Piratas do Caribe - O Baú da Morte (2006) arrecadou US$ 1 bilhão, Piratas do Caribe - Navegando em Águas Misteriosas, deste ano, foi pelo mesmo caminho, assim como Alice no País das Maravilhas, de 2010. E até mesmo filmes menos "poderosos" revelam resultados bem acima do atual, como aconteceu com o fraco O Turista, que abriu com US$ 16.5 milhões e fechou (lá) com US$ 67.7 milhões. Até a animação Rango, dublado por ele, abriu melhor (US$ 38.1 milhões).

Dos recentes que fez, já na condição de estrela de Hollywood, O Mundo Imaginário do Dr. Parnassus pode ser o que mais se aproxima do fracasso atual, já que fez um total de US$ 7.7 milhões na época. Mas existem diferenças, como o fato de ele dividir a cena com outros nomes famosos e, principalmente, o número de salas (cerca de 600) ser bem menor.

Baseado no livro de Hunter S. Thompson, falecido jornalista cuja obra Depp já tinha trabalhado antes (Medo e Delírio), o ator entrou de cabeça no projeto, produzindo-o junto com seu parceiro Graham King (Os Infiltrados) e rodando em Porto Rico com Bruce Robinson (Jennifer 8 - A Próxima Vítima) na direção.

Vale lembrar que tudo foi planejado para que Depp pudesse badalar o lançamento e ele o fez, saindo em turnê de divulgação, conquistando capa da conhecida revista Vanity Fair, visitando universidades etc. Só que nada parece ter surtido efeito e o fracasso bate à porta.

Bob Berney, presidente da FilmDistrict (distribuidora), ressaltou que longa foi bem em Manhattan e Los Angeles e isso mostra que ele tem esse lado mais cult, tornando-se menos atraente para as massas. Em pesquisas nas saídas, 44% da audiência era acima dos 50 anos e não gostou muito, enquanto os mais jovens, na faixa dos 18 anos (cerca de 2%), disseram ter gostado. A crítica por lá também ficou dividida, com 51% sendo positiva.

E você? Já aguarda ansiosamente pela estreia ou vai fazer o mesmo deixando o título afundar em águas, quer dizer, salas brasileiras? Veja fotos, curiosidades e assista os trailers em Rum: Diário de um Jornalista Bêbado.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Adaptação de O Símbolo Perdido perto de definir diretor

Adaptação de livro homônimo escrito por Dan Brown, O Símbolo Perdido está sem diretor desde que Ron Howard anunciou que não continuaria na franquia de Robert Langdon após realizar O Código Da Vinci e Anjos e Demônios. Mas esta situação está próxima de ser resolvida. As últimas notícias vindas de Hollywood dão conta de que Mark Romanek (Não Me Abandone Jamais) irá comandar a nova aventura do personagem.

O cineasta estaria em negociações com a Sony Pictures e poderá ser confirmado em breve. Ele recusou recentemente o convite para dirigir The Wolverine, alegando que não era o seu tipo de projeto.

São poucas as informações sobre O Símbolo Perdido, mas sabe-se que o próprio Dan Brown estaria trabalhando no roteiro e que Tom Hanks (foto) está mais que confirmado no papel de Langdon.

Hanks, inclusive, seria o responsável por sugerir o nome do Romanek. Os dois quase trabalharam juntos em A Cold Case, um antigo projeto do diretor que não atraiu os grandes estúdios norte-americanos.

sábado, 15 de outubro de 2011

Natalie Portman voltará para Thor 2

Muitas pessoas consideraram a confirmação de Patty Jenkins (Monster - Desejo Assassino) na direção como sendo a principal notícia sobre Thor 2 que surgiu nos últimos dias, mas essa informação já era dada como praticamente certa há mais de um mês atrás. O novidade mesmo é confirmação de que Natalie Portman voltará ao papel de Jane Foster.

Colocada em dúvida após o final de Thor, a volta de personagem mostra que a intenção da Marvel não é abandonar a trama romântica em meio a toda a ação. Quem também irá retornar é Anthony Hopkins no papel de Odin.

Thor 2 chegará aos cinemas dos Estados Unidos no dia 15 de novembro de 2013. Ainda não há confirmação com relação à data de lançamento no Brasil.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Filmes da série Crepúsculo retornarão aos cinemas

Pode-se torcer o nariz para os filmes, mas é fato que a Summit Entertainment sabe muito bem explorar o sucesso deles junto aos fãs. Restando pouco mais de um mês para a estreia de A Saga Crepúsculo: Amanhecer - Parte 1, o estúdio anunciou que os filmes anteriores da série voltarão aos cinemas. Apenas nos Estados Unidos, por enquanto.

A ideia é transformar as terças de novembro em eventos especiais para os fãs, com a exibição de entrevistas com o elenco e cenas de cada filme que não foram incluídas na versão exibida originalmente nos cinemas. Além disto estarão também na programação cenas de várias festas temáticas, realizadas em todo o país pelos fãs.

Se você ficou interessado e estará nos Estados Unidos no próximo mês, fique de olho na programação: Crepúsculo será exibido no dia 1º, A Saga Crepúsculo: Lua Nova no dia 8 e A Saga Crepúsculo: Eclipse fechará o pacote sendo exibido no dia 15. As sessões serão sempre às 19h30 locais.

Até o momento não foi divulgado se haverá no Brasil algum evento do tipo. A Saga Crepúsculo: Amanhecer - Parte 1 tem lançamento nos cinemas brasileiros agendado para 18 de novembro.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Mostra carioca começa nesta quinta com 'thriller' de Pedro Almodóvar que dividiu crítica e público

RIO - Visto por 580 mil pagantes ao longo de quatro semanas em cartaz na Espanha, o thriller "A pele que habito" ("La piel que habito"), produção de 10 milhões que dará a largada para o Festival do Rio 2011 hoje, às 21h, em sessão para convidados, no Odeon, é um manancial de controvérsias na trajetória de Pedro Almodóvar. Aos 62 anos, o cineasta manchego não vem ao Brasil, mas será representado por uma de suas atrizes mais fiéis: a diva Marisa Paredes estará esta noite na cerimônia de abertura da maratona cinéfila, que termina no dia 18. Será a primeira exibição no Brasil do longa-metragem que rachou a crítica em sua passagem por Cannes, cinco meses atrás. Ele entra em cartaz por aqui no dia 4 de novembro.

Inspirada no romance "Tarântula", do francês Thierry Jonquet (1954-2009), a trama está mais próxima da estética de vísceras de David Cronenberg e das ilusões sensoriais de Brian De Palma do que do colorido habitual de Almodóvar. E tem viradas de roteiro que, se contadas, estragam o fator-surpresa. O diretor relutou em aceitar o convite de Cannes para que ninguém revelasse quem é Vera (Elena Anaya), a mulher mantida como cobaia no laboratório onde o cirurgião Robert Ledgard (Antonio Banderas) faz experiências com corpos humanos (vivos). Mas, como tinha chances de levar a Palma de Ouro, Almodóvar acabou competindo. Só conquistou o Prêmio da Juventude e a láurea da Comissão de Técnicos de Cinema pela fotografia de José Luis Alcaine. De quebra, inflamou ânimos na mostra francesa.

- Meu filme se relaciona com o mito de Frankenstein. Mas o que me atraiu no livro de Jonquet foi a grandeza que ele dá ao tema da vingança - explicou Almodóvar ao GLOBO, durante o Festival de Cannes, sempre acompanhado por seu irmão Agustín, que produz todos os seus longas.

Obra-prima ou erro?

Tanto na Croisette quando em sua passagem pelo Festival de Toronto, há um mês, "A pele que habito" foi tachado como "o mais controverso trabalho de Almodóvar". A alcunha pegou depois que o "The New York Times" comparou suas técnicas para criar suspense à linguagem de Hitchcock e que Carlos Boyero, do jornal "El País", acusou a obra de incorrer no patético ao buscar o riso onde deveria haver tragédia. Há quem ache o filme uma obra-prima. Há quem o considere um erro.

- Embora eu nunca respeite os formatos clássicos dos filões cinematográficos, queria me arriscar por gêneros diferentes das comédias pop que fiz no começo da carreira - disse Almodóvar na Croisette. - Aqui, o cinema noir de Fritz Lang me serviu como influência. Tive até o desejo de filmar em preto e branco. Mas "A pele que habito" também traz elementos de "Os olhos sem rosto", de Georges Franju.

Mesmo entre as autoridades culturais espanholas houve indiferença em relação ao longa: ele foi preterido na escolha para representar o país na luta por uma indicação ao Oscar de filme estrangeiro. O selecionado foi "Pa negre", de Agustí Villaronga. Com um faturamento de 4 milhões na Espanha - superior ao desempenho de "Abraços partidos" (2009), trabalho anterior de Almodóvar -, "A pele que habito" virou caso de "ame-o ou deixe-o" em sua estreia na França, na Bélgica e na Inglaterra.

Para o cineasta, as divergências sobre "A pele que habito" não ofuscam a alegria que ele teve ao reencontrar Banderas, seu muso de outrora, nos sets. Rodado em Santiago de Compostela, Toledo e Madri, o filme retoma uma parceria interrompida depois de "Áta-me" (1990). Com Elena Anaya, ele também já tinha filmado: a atriz aparece em "Fale com ela" (2002). No novo longa, o médico vivido por Banderas tem origem brasileira. Interpretada por Marisa Paredes, Marilia, a governanta de Ledgard, tem ligações com o carnaval da Bahia.

Referência ao Brasil no longa

Cannes foi às gargalhadas nas sequências de "A pele que habito" em que Marilia discute com seu filho-problema, Zeca (Roberto Álamo), um folião fantasiado de tigre, que fala um português cheio de sotaque. É Zeca quem sugere que Marilia, empregada (e algo mais) de Ledgard, vem de uma família baiana.

- Tenho encanto pelo clima da Bahia, que conheci ao passar uns dias na casa de Caetano Veloso. E tenho um fascínio pela música popular brasileira - disse o cineasta.

Almodóvar desencavou de um disco de trilhas de filmes brasileiros ("Le Brésil au cinema") a canção "Pelo amor de amar", cantada por Ellen de Lima no longa "Os bandeirantes" (1960), de Marcel Camus. A convite do diretor musical Alberto Iglesias, a cantora Fernanda Cabral (nascida em Brasília e criada na Paraíba) ensinou a espanhola Ana Mena a interpretar "Pelo amor de amar", em português, no longa.

Neste domingo, no Festival do Rio, "A pele que habito" tem sessões abertas ao público às 14h e às 19h no Roxy. Na segunda, o filme volta a ser exibido às 17h e às 21h30m no Estação Sesc, em Botafogo. 

Fonte: O Globo

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Bilheterias Brasil: Comédia romântica estreia no topo

Mais um fim de semana de muitas estreias, queda de público da ordem de 30% e uma comédia romântica fez a festa no ranking de espectadores.

Estrelada por Mila Kunis e Justin Timberlake (foto), Amizade Colorida abre sua temporada brasileira na liderança com 191 mil pessoas espalhadas em suas salas. Com isso, Sem Saída, o líder da semana anterior perdeu 10% da audiência e caiu para a 2ª posição. Ao atrair quase 186 mil espectadores, o suspense totaliza cerca de 632 mil com pouco mais de 10 dias de exibição.

Também descendo um posto, Premonição 5 perdeu 23%, assustou quase 159 mil novos pagantes. Ocupando o 3º lugar, o filme soma pouco mais de 489 mil em 10 dias de exibição.

Estreando na 4ª colocação, o suspense Contra o Tempo, com um número reduzido de salas (80), até que fez bonito e atraiu cerca de 56 mil pessoas para suas sessões.

Em 5º lugar, o nacional O Homem do Futuro perdeu 40% do público, mas ao somar mais 53 mil poltronas, já pode festejar o fato de ter superado a marca de um milhão de espectadores ainda dentro do Top 5.

Acusando perda de 49%, Conan, o Bárbaro vendeu mais 48 mil ingressos e segue pagando o preço de ter apostado alto no 3D. Na 6ª colocação, a refilmagem do clássico dos anos 80 já soma mais de 633 mil. Pode até não chegar ao primeiro milhão em solo brasileiro, mas parece ter fôlego para bater uns 800 mil. Só o tempo dirá.

O 7º lugar ficou com outro nacional, Família Vende Tudo, que estreia no circuito comercial com pouco mais de 39 mil pessoas, trazendo Caco Ciocler e Luana Piovani no elenco. Na 8ª posição, Os Smurfs segue sua trajetória vitoriosa no Brasil. Mesmo perdendo quase 27% do público, atrau mais 36 mil e está bem próximo de outra marca significativa, somando invejáveis 4.9 milhões de espectadores no nono fim de semana.

Falando em 9º, essa é atual posição de Planeta dos Macacos - A Origem que despencou do 5º lugar com perdas de 63%. Com quase 29 mil ingressos vendidos, o filme soma até agora mais 2.4 milhões e está no Top 10 há quase 40 dias.

Subindo uma posição, Diário de Um Banana 2 - Rodrick é o Cara foi quem menos perdeu (8%) e ao atrair pouco mais de 20 mil pessoas para suas salas, a comédia infanto juvenil já soma quase 85 mil pagantes em seu terceiro fim de semana.

Sexta-feira agora novos filmes entram em circuito e, entre as estreias previstas estão títulos como os nacionais Uma Professora Muito Maluquinha, Capitães de Areia, Meu País e O Flme dos Espíritos. Além deles, devem chegar também as comédias O Zelador Animal, Eu Queria Ter a Sua Vida, Copacabana e ainda a refilmagem A Hora do Espanto, com cópias em 3D.